Tricolores querem Jorge Rabello fora da COAF-RJ

Por André Luiz

Jorge Rabello questiona atitudes de jogadores que tentam confudir arbitragem (Foto: Ferj)

Repercutiram muito mal as declarações do presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, ao rebater críticas após aribtragem confusa de Antônio Schneider no clássico Vasco 2 x 1 Fluminense, no domingo (12/2). Ele declarou que o Triocolor deveria buscar internamente as razões para a fraca campanha no Estadual do Rio. 
- Por que não explicam que o Fluminense não vem jogando nada? Por que com uma folha salarial de R$ 7 milhões empata com o Duque de Caxias, que tem uma folha de R$ 100 mil? Por que o Fluminense é sempre dominado no segundo tempo? Foi assim contra Duque de Caxias, Boavista, Vasco. Por que o centroavante (Fred) cai mais do que chuta - questiona o dirigente.

Irritada com Rabello, a diretoria do Fluminense entrou com representação na Federação de Futebol do Rio de Janeiro com pedido de exoneração. Enquanto isso, a torcida tricolor se mobiliza com uma campanha na internet para derrubar o presidente da COAF-RJ.

Na vitória de 3 x 2 sobre o Americano, em Campos, o atacante Rafael Moura recebeu cartão vermelho em uma disputa de bola normal com o zagueiro Adalberto, do time campista. O árbitro Rodrigo Nunes de Sá entendeu que o camisa 10 tricolor acertou uma cotovelada no adversário. Adalberto, que em entrevista ao canal Sportv admitiu ter sido atingido no braço, mas levou as mãos ao rosto simulando a agressão. Após o jogo, o técnico Abel Braga evitou comentar o lance e disparou contra o diretor da comissão de arbitragem.

- Que fale o Rabello, que entende de tudo. Dizem que o time é o espelho do treinador e a arbitragem do Rio é o que ele (Rabello) foi como árbitro - concluiu o Abel.